No universo do branding, o nome de uma marca é um dos ativos mais valiosos que ela pode ter. Muito mais do que um rótulo ou uma assinatura visual, o naming é o ponto de partida para a construção de uma percepção sólida, coerente e duradoura. Como afirma Ana Couto, uma das maiores referências do Brasil em branding, “quando falamos de construção de marcas, atração de audiências e vendas em um mundo cheio de barulho, o nome é a principal característica no sistema de um negócio.”
E se branding é o gerenciamento da percepção, naming é o primeiro contato dessa jornada. É através do nome que se aciona o primeiro gatilho emocional ou racional na mente do consumidor — e esse primeiro impacto molda impressões difíceis de serem revertidas, mesmo com fortes esforços de comunicação posteriores (Zinkhan e Martin, 1987).
Por que Naming é Estratégia, Não Apenas Criatividade
Um bom nome nasce da interseção entre três pontos fundamentais:
- Alinhamento estratégico com o negócio
- Potencial criativo com significado
- Capacidade funcional e comunicacional
Ou seja, um nome eficaz transmite a personalidade da marca, seu posicionamento, carrega aspectos racionais e emocionais, gera empatia com o público e é, acima de tudo, diferenciado, duradouro e registrável.
Como lembra Ana Couto em um de seus artigos, o processo de naming não pode ser feito com base em achismo ou inspiração momentânea: “naming é estratégia.” É sobre criar propriedade, tangibilizar a essência da marca e facilitar sua inserção no mercado de forma clara, relevante e competitiva.

Tipos de Naming e Suas Funções no Branding
Nem todo nome é igual — e nem deveria ser. A escolha do tipo de nome a ser criado precisa estar ligada diretamente à estratégia da marca e à sua ambição de diferenciação ou familiaridade:
- Descritivo – Fala diretamente o que a marca faz (ex: Facebook, Magazine Luiza). Possui entendimento imediato, mas tende a ser menos proprietário e mais difícil de registrar.
- Sugestivo – Evoca um conceito ou benefício (ex: Uber, LinkedIn). Costuma ter maior apelo emocional e conexões simbólicas com o público.
- Abstrato ou Neologismo – Nomes únicos, sem significado direto, criados para construir uma identidade proprietária (ex: Kodak, Pepsico, Spotify). São mais livres para registro, mas exigem maior esforço de comunicação.
- Anagramas, acrônimos ou nomes compostos – Estratégias que combinam praticidade com diferenciação (ex: BRF, XP, Natura&Co).
O Processo de Naming: Etapas que Criam Valor
A criação de um nome eficaz envolve um processo estruturado, baseado em método e criatividade. Na B2UP, seguimos as seguintes etapas:
- Conceito: Alinhamento de premissas, objetivo estratégico e intenção do posicionamento da marca.
- Brainstorming: Livre associação de ideias, termos, fonemas e narrativas — aqui, não criamos nomes, criamos um campo criativo fértil.
- Listas:
- Listão: Sem filtros, apenas quantidade.
- Lista Conceito: Onde filtramos nomes que sejam estratégicos, criativos e funcionais.
- Lista Clear: Verificação de domínio (.com, .br), redes sociais e registro no INPI.
- Lista Final: Nomes que sobrevivem a todos os filtros e testes de fonética, associação e estratégia.
- Validação: Ações de teste com usuários ou stakeholders, análises fonéticas (Erick Yorkston & Geeta Menon, 2024) e afinidade com mercado.
Curiosidade: estudos mostram que vogais abertas (A, É, Ó) estão associadas a potência e tamanho, enquanto vogais fechadas (I, Ê, Ô) geram percepção de leveza ou precisão.
Critérios para um Bom Nome de Marca
Um nome estratégico deve:
- Comunicar a personalidade e posicionamento
- Ser memorável e fácil de pronunciar
- Criar empatia com o público-alvo
- Ser relevante culturalmente
- Ter disponibilidade jurídica e digital
- Permitir expansão de território sem ruídos

Na B2UP, Naming é Pilar de Diferenciação
Nosso trabalho de naming é parte de um ecossistema completo de branding. Quando assumimos a criação de um nome, colocamos em prática nossa metodologia que combina estratégia, criatividade estruturada e visão de negócio.
📍 Na B2UP, não criamos apenas nomes. Criamos marcas com alma, prontas para ocupar espaços de relevância e conexão.
Um Nome Não É Só um Nome
Naming é uma das primeiras decisões estratégicas de uma marca. Ele influencia percepção, valor, desejo e lembrança. Um bom nome pode ser a chave para conquistar um espaço único na mente do consumidor — e isso não se conquista com sorte, mas com método, clareza e visão de marca.
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